sábado, 9 de julho de 2011

Soltando os Bichos

           Terça-Feira 14 de Junho


Estamos todos aqui na estação,às  nove da manhã desta terça-feira, começamos nossos trabalhos com um rápido aquecimento corporal, passando logo após para um também  breve aquecimento vocal ministrado por Ney Mendes, gargantas aquecidas e corpos acordados, passamos a  caminhar por a sala de ensaio, com cara de zero(pelo o amor de deus, o que é cara de zero!?!?risos) mas vamos lá, caminhamos, corremos,paramos,voltamos a caminhar, correr e parar, mas agora com espaço delimitado, onde  foi ficando cada vez menor,no qual passamos também a sermos atacados por almofadas das quais tínhamos que nos livrar sem sair da delimitação e sem esbarrar uns nos outros, tudo com o máximo de equilíbrio.
Em seguida Ney propôs em um exercício de desconstrução corporal, que nos transformássemos em   animais, onde predadores caçassem suas presas, buscando a desconstrução vocal e corporal de cada qual.Depois voltamos a caminhar, seduzindo-nos, em seguida voltando a ser animais  irracionais capturando suas presas, até que  todos pudéssemos ser  por um momento, predadores e presas.
Então, depois de ficarmos todos cansados, por que não dizer "Quebrados", cantamos uma canção  da obra  Macunaíma(Iara Rennó), formamos um circulo, como de costume, enquanto escutávamos a canção de ninar, numa corrente finalizamos e "exorcizamos" nossos   bichos, com cada mandaleiro  massageando o outro à sua fronte. Em seguida conversamos fazendo a avaliação do dia.E  pra casa  né?! que ninguém é de ferro.


Texto: Adriano Paiva

Não há Teatro sem Gente, Não há Gente sem Teatro


         Segundo Semestre 2011, no MANDALÁ


Mais uma vez o MANDALÁ  DE TEATRO, se encontra(reuni-se) para discutir o PROCESSO NO PROCESSO;esse tem sido o objetivo do grupo,reavaliar conceitos metodológicos e de atividades de grupo para assim impulsionar  a  mola-mestre do processo de criação de cada um.
Quando nos deparamos   com questões de interesse comum, nos perguntamos:-  O que é "bom" para  o  grupo?Em seguida nos vem a resposta: Está em processo, na sala de ensaio, na estação da cultura, e até mesmo na rua, discutindo, questionando, descobrindo, avaliando, e o  mais importante  FAZENDO TEATRO. Podemos assim dizer que o segundo semestre de 2011, do grupo será bem mais  Dionizicamente agitado, porque  metas e  projetos estão sendo viabilizados para o Mandalá, tais como: Oficinas, circulação dos espetáculos, grupos de estudo, novas montagens, sem falar no Multirão(reunião para  conservação do patrimônio/limpeza), conservação do  patrimônio físico da Estação da Cultura,Sede do Mandalá de Teatro."Então vamo que vamo"


Texto:  Ronaldo Brian

Projeto Sextas Feiras Culturais – Sessão em Homenagem às Artes Cênicas


Arcoverde
Artes cênicas


A cultura de Arcoverde viveu mais um dia de júbilo com a homenagem do Projeto Sextas Feiras Culturais ao segmento das artes cênicas. Foi ontem, dia 08/07, onde foram agraciados com troféus os grupos Tropa do Balacobaco, ETEARC, Grupo Mandalá e Teatro de Retalhos. Como pessoas físicas receberam homenagem especial Paulo de Oliveira Lima e o saudoso Geraldo Barros.
Estiveram presentes no evento os vereadores Jairo Freire, que presidiu a sessão solene, Luciano Pacheco, autor do projeto de Decreto Legislativo que instituiu o Sextas-Feiras Culturais, e Célia Cardoso.
Após a abertura da sessão, homenageou-se o Grupo ETEARC, tendo o seu diretor Allan Shimitty,nos seus agradecimentos, falado do histórico do grupo, lembrando pessoas que fizeram parte da construção do segmento teatral em Arcoverde.
Na seqüência Kleber Araújo, Presidente do COCAR, saudou os homenageados e fez considerações sobre a retomada da construção do Teatro Municipal Geraldo Barros, sobre a inserção da cidade de Arcoverde no Sistema Nacional de Cultura e apresentou abaixo assinado a ser encaminhado à Secretaria Estadual de Cultura, reivindicando a realização do Festival Pernambuco Nação Cultural no Sertão do Moxotó.
Romualdo Freitas recebeu das mãos de Maria Rosileide, representante do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente, o troféu oferecido à Tropa do Balacobaco e fez discurso muito aplaudido, no qual trouxe à baila às dificuldades por que passam as pessoas que fazem cultura na Terra do Cardeal.
O grupo Mandalá de Teatro foi representado por Ney Mendes, que enfatizou que os grupos que atuam na Estação da Cultural enfrentam sérios problemas estruturais para manter o único espaço público utilizado pela cultura arcoverdense, que é o prédio da antiga estação de trem.
Para falar das ações do MST - Movimento dos Sem Teatro, subiu à tribuna o ator Eder Lopes, que, após ler o manifesto do movimento, convidou todos a participar do“Assentamento”, evento cultural que ocorrerá, no dia 16/07, a partir das 16h, em frente à construção destinada ao Teatro de Arcoverde.
Carol Viana falou em nome do Teatro de Retalhos e provocou os vereadores presentes a convocar de imediato uma sessão para discutir a retoma da construção do Teatro Geraldo Barros. Depois foi convidado o ator, diretor e dramaturgo Paulo de Oliveira Lima, que agradecendo a homenagem, citou seus passos no segmento das artes cênicas arcoverdense, que teve ponto de partida na década de 70.
Lulinha Leite, contemporâneo de Geraldo Barros na atuação teatral, foi convidado para receber em nome desse o troféu comemorativo. Sobre a pessoa de Geraldo explanou com muita emoção Romualdo Freitas.
Também foi convidado a se pronunciar o Maestro Eduardo Espinhara, que relatou os trabalho desenvolvidos pelo Coral Vozes de Arcoverde, mantido pelo SESC, e que atualmente vem apresentando o espetáculo Taí, Vozes do Sertão, onde se conta a história da cantora Carmem Miranda.
O Vereador Luciano Pacheco comprometeu-se a arregimentar uma comissão de parlamentares a participar de uma audiência com o Secretario Estadual de Cultura para encaminhar a reivindicação para que se realize no Sertão do Moxotó o Festival Pernambuco Nação Cultural. Célia Cardoso mencionou o envio, por iniciativa sua, de requerimento ao Poder Executivo solicitando a realização de audiência com a classe artística para tratar do Sistema Nacional de Cultura. O Vereador Jairo Freire, ao fazer as considerações finais, comprometeu-se a abrir imediatamente as discussões no Legislativo para a criação do Conselho Municipal de Políticas Culturais.
Foi anunciado, ainda, que a próxima homenagem do Projeto Sextas-Feiras Culturais será direcionado às artes plásticas e ao artesanato.

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Coletivo Cultural de Arcoverde - COCAR 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Onde fica o Teatro Municipal de Arcoverde-PE?

MST

                                                              
                 Movimento dos Sem Teatro



Onde fica o Teatro Municipal de Arcoverde?


Por volta de 1974 inicia em Arcoverde o movimento de teatro, começa a ganhar força em 1976 com o surgimento de vários grupos, estes começam a se organizar e no dia 28 de Novembro de 1981, surgiu a SOTEAR – Sociedade Teatral de Arcoverde, que representava todos os grupos e interesses dos artistas de teatro.

Com toda esta movimentação de grupos de teatro e outras manifestações culturais, os artistas começam a lutar por um espaço para cultura em Arcoverde. A cidade já havia perdido o Cine Bandeirante para o supermercado Balaio do grupo Bompreço (onde hoje está localizado a “Lojas Americanas”). No primeiro instante o movimento teatral lutou para que este espaço se tornasse o “Espaço Cultural de Arcoverde”. Não houve êxito na conquista deste espaço. Contudo no ano de 1985 a Prefeitura Municipal adquire o prédio da antiga SANBRA, hoje CECORA e ali, graças à pressão feita pela classe artística, é destinado de acordo com a “Lei Orgânica do Município” um espaço para o funcionamento de uma Fundação de Cultura que terá como patrimônio o conjunto do prédio já citado, compondo: “UM TEATRO”, oficinas de dança, música, artes plásticas, artesanato, museu, biblioteca e alojamento.

No ano de 1987 começa a construção do Teatro Municipal. Porém, nada mudou, pois o Teatro municipal nunca foi entregue à população. A obra foi embargada pelo T.C.U.

Depois de 24 anos do inicio de sua construção, o Teatro Municipal Geraldo Barros não está concluído. O MST – Movimento dos Sem Teatro de Arcoverde quer saber como esta história continua, em que pé está o Nosso Teatro Municipal, quais os planejamentos e o que efetivamente está sendo feito por ele e por nós, artistas sem teto, que teimamos em fazer teatro e aprendemos a fazê-lo em qualquer espaço.

Aqui fica a pergunta: onde fica o Teatro Municipal de Arcoverde?

Movimento dos Sem Teatro – MST, Arcoverde-PE Maio de 2011

Texto: Djaelton Quirino
 
Imagem: Marcelo Ewerton

Exposição Intinerante Lua Gonzaga



LUIZ GONZAGA










o  MEMORIAL LUIZ GONZAGA em parceria com o SESC, realiza de 03 à 30 de junho em Arcoverde a Exposição LUA GONZAGA!

A exposição é uma mostra intinerante do Memorial Luiz Gonzaga, que leva ao público a concepção de conteúdo expositivo do Memorial. 

A exposição informa ao público a origem do Rei do Baião, o contexto onde nasceu, a influência artística de seus pais, fotos de família, seus parceiros e outros artistas, cronologia biográfica, letra de música, ponto de consultas ao site pela internet e um telão para exibição de filmes e documentários referentes a vida e obra de Luiz Gonzaga.


A exposição encontra-se no SESC-Arcoverde ( sala de cultura, 1 andar), de segunda a sexta das 08h às 22h.

terça-feira, 24 de maio de 2011

II Festival Cena Aberta



Um pouco sobre o grupo


TROPA DO BALACO BACO – EQUIPE TEATRAL DE ARCOVERDE
surge em 2007 da junção de dois núcleos de produção teatral da cidade de Arcoverde, no sertão pernambucano, que diante à necessidade de dar visibilidade as suas ações, uniram forças e lançaram-se à empreitada de garantir uma ação mais contundente que denotasse a qualidade e compromisso ético-estético que sempre permearam o fazer teatral em suas trajetórias distintas.






II Festival Cena Aberta
                                         12 à 21 de Maio de 2011




Programação completa


O segundo Festival Cena Aberta, vem  em um formato diferente do que seguia a primeira edição do Festival,
dessa vez o grupo idealizador  do evento, explora a cidade, não em locais fechados, galpões, teatro, auditórios.O II FCA,expõe a realidade da cidade, e  se joga nas ruas, vielas, praças, enfatizando  e encarando a falta  de  um teatro( espaço físico) em  nossa Arcoverde, "juntando o útil ao agradável",embalando-se  no teatro de rua,o Cena Aberta reúne grupo das cinco regiões do Brasil e  Arcoverde se  torna  em um enorme palco.




                                           Um pouco mais do festival:
                                                        Entrevistas:

                                  http://www.youtube.com/watch?v=vnEkVL7lLaw


                         Blogwww.tropadobalacobaco.blogspot.com




                     MANDALÁ  NO  CENA ABERTA






segunda-feira, 2 de maio de 2011

11 anos de Horizonte da Paixão

Um  Horizonte Para  Todos

Durante os dias 21, 22 e 23 de Abril, Arcoverde é palco de um só espetáculo,
artistas, grupos, pessoas, se reúnem  e contam a história  mais falada em todo o mundo, A ressurreição de  Cristo.Todos em  um berro, alimentando- se da arte. 
O espetáculo conta com mais de cem pessoas, dentre elas: Figurinistas, atores e atrizes, maquiadores, técnicos, produção. E percorre  o centro da cidade,durante onze anos, com multidões a aplaudir, emocionando-se  ao longo de toda a encenação do Horizonte da  Paixão.
O Mandalá   parabeniza à todos que puderam contribuir para que  houvesse essa reunião de Artistas em pról de uma causa, chamada: Arte



























segunda-feira, 18 de abril de 2011

Federika, Arlequinando-se em um outro tempo...

Filha de uma mãe chamada Calyn



Salometizando...

Numa luta contínua  e insistente por melhores espaços e visibilidade para a cultura e o fazer  teatral em nossa cidade, o Grupo Mandalá  de Teatro, no seu segundo ano de resistência, traz para a cena Arcoverdense o seu novo trabalho ; Salomé, filha de uma mãe chamada Calyn.
Após um profundo mergulho debruçados sobre a obra de Oscar Wilde, o grupo apresenta uma adaptação  mesclando o  contemporâneo  e o clássico,  focando o enredo na cultura cigana.

Na  busca de uma linguagem própria faz-se uma junção de música, plásticas, circo e experimentações, a partir do  trabalho autoral do ator, em  pról de  uma identidade sólida e  marcante para cada membro e público em geral. Coletivamente os Mandaleiros, refazem e conta a instigante e envolvente estória de, Salomé, desde antes de seu nascimento até sua prematura morte.
Com uma trama levemente pesada, o Mandalá de Teatro leva para as ruas e  espaços alternativos, uma montagem ousada e intimista de  forma poética, contendo os desejos, segredos, interesses e maldade da alma humana.



                                                                                                                                      
                                                     TEXTO: Adriano Paiva